A RELAÇÃO DA IMPRENSA COM O GOLPE DE 2016
ANÁLISE DISCURSIVA SOBRE A (IM)PARCIALIDADE DA MÍDIA
Resumo
Discutiremos a relação da imprensa com o processo de afastamento da presidenta da República Dilma Rousseff, evento que ficou conhecido como o golpe de 2016. O eixo de discussão será a (im)parcialidade da mídia, especificamente a jornalística, através da análise de capas de revistas e de jornais da época que retrataram esse acontecimento. Este trabalho é discutido sob o viés teórico da Análise do Discurso materialista, teoria do ramo da Linguística que possui um imbricamento com outras disciplinas das ciências humanas, com um arcabouço teórico produtivo para o estudo dos efeitos de sentidos materializados na língua, principalmente aqueles vinculados a noções de transparência e de evidência de verdade. Contextualizado nosso lugar, cabe referir que este trabalho está dividido em três partes: a apresentação do lugar teórico e o que baliza a Análise do Discurso Materialista; trabalhos de analistas de discurso que estudaram o Golpe de 2016 e a análise discursiva de capas de revistas semanais e de jornais sobre o contexto político do Golpe de 2016.